Retrospectiva 2018: the good, the bad and the dirty


Minha descrição para o fim de 2018 é um longo e cansado suspiro. Esse ano, que foi bom em muitos aspectos, também foi ruim em muitos outros. Não entrarei em detalhes, mas sinto que preciso dizer algo sobre ele. No mesmo ano, eu perdi todo o meu equilíbrio psicológico e me vi pendurada na boquinha do poço que é a depressão. Por conhecer o fundo desse poço, fiz meu melhor para me balançar para a beirinha e descer da corda. Ao mesmo tempo, foi o melhor ano para o meu equilíbrio psicológico, graças à essa ótima ideia de descer da corda de forma segura.

Olhando meu calendário de janeiro a dezembro, vi várias coisas que amei fazer, como viagens, aulas, minhas simulações da ONU, cursos e etc. Também vi muitas coisas que eu odiei fazer, como viagens, aulas, simulações da ONU, cursos e etc. Felizmente, não me arrependo de nada. Sei que não ter gostado de como as coisas aconteceram em alguns momentos não foi minha culpa e que eu não devo focar neles, mesmo que tenham sido muito MUITO ruins.

Então aqui vai uma lista das coisas que eu aprendi esse ano:
- Não vale a pena manter amizades ruins pelo que a amizade foi um dia; eu posso sentir muito carinho pelas lembranças e pelo laço que eu e alguém compartilhamos e, mesmo assim, querer essa pessoa o mais longe possível de mim.
- Sonhar vale a pena e fazer o máximo para que os sonhos se tornem realidade vale a pena também.
- Londres é a cidade mais linda do mundo, pelo menos para mim.
- Às vezes, histórias lindas podem ser a continuação de histórias horríveis que eu queria esquecer para sempre e, por isso, é melhor não esquecer para sempre.
- Aprendi a dirigir.
- Aprendi a fazer jornalismo para rádio e televisão.
- Pesquisar mais sobre a gráfica rápida antes de gastar 80 reais que seriam melhor usados se tivessem sido jogados no lixo.
- Como tramita um projeto de lei no Congresso Nacional.
- Aprendi a votar.
- Tudo bem ter um limite para relações interpessoais. Eu não preciso ser grudada em ninguém se eu não quiser, e posso impor limites.
- Estar em paz é melhor do que estar certa.
- O medo não pode me parar nunca.
- Eu consigo me virar sozinha, mas não é vergonha aceitar ajuda.
- Se afastar é, muitas vezes, uma solução melhor do que tentar consertar o que não tem conserto.
- Nem sempre é bom repetir coisas boas, elas podem me decepcionar.
- Chorar é bom.
- Eu não preciso fazer nada que eu não queira fazer porque outras pessoas querem que eu faça.
- Aprendi a ser chefe escoteira.
- Com o tempo as pessoas mudam; e eu não preciso aceitar todas as mudanças.
- Aprendi a fazer pesquisa científica.

Acho que é isso. Foi um ano cheio de aprendizados e que eu espero que acabe logo. Não vou fingir estar super feliz com o ano, mas não estou triste com ele, e, sim, satisfeita. Agradeço a todos que estiveram comigo e me ensinaram algo, desejo que em 2019 venham mais aprendizados e é isto. Já pode acabar, né?

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