Como leitores podem ajudar o meio ambiente?

Com a aproximação do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, resolvi refletir sobre algumas questões relacionadas ao assunto. Uma delas, e a que mais consegui desenvolver, é: "O que nós, leitores, podemos fazer para ajudar o meio ambiente?". Depois de refletir e pesquisar sobre o assunto, cheguei à lista abaixo, que acho que todo leitor poderia seguir.
  1. Dar preferência aos livros digitais. Ao seguir essa ideia, é muito importante lembrar que pirataria é crime e quebra autores e editoras. Vou deixar aqui uma reflexão muito importante da Clara Madrigano, co-fundadora de Editora Dame Blanche sobre pirataria. Ao invés de pedir o PDF de um livro, você também pode seguir as sugestões que o Sem Spoiler deixou aqui.
  2. Comprar livros usados ao invés de novos. Existem várias plataformas de venda de livros usados, mas a que eu mais gosto é a Estante Virtual. É um ótimo lugar para conseguir os livros que você quer ler por preços mais acessíveis e usados, evitando a impressão de novos livros.
  3. Se informar sobre os assuntos relacionados ao meio ambiente. No Instagram, eu postei 4 livros recomendados pelo Observatório do Clima e deixei um livro que é sugestão minha sobre o assunto. Vou colocá-los aqui embaixo, com link e sinopse, para quem se interessar. 
O menino do dedo verde, de Maurice Druon (Trad. Dom Marcos Barbosa)

Sinopse: Um clássico da literatura para crianças e jovens em todo o mundo. Era uma vez Tistu... Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixavam impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo.





O Lórax, de Dr. Seuss (Trad. Bruna Beber)

Sinopse: O Logradouro do Lórax fica nos confins da cidade, onde o capim-cimento se espalha por todo lado e nenhum pássaro canta, a não ser uns velhos e rabugentos. Mas o que é o Lórax? E por que tudo está tão devastado? Nesta fábula sobre a preservação do meio ambiente, os leitores vão conhecer essa criatura peculiar, que é o protetor das árvores de Trúfula - com copas coloridas, macias e cabeludas! -, e seu grande adversário, o Erumavez, que não via nenhum problema em derrubar as árvores para fabricar suas nãonecessidades.




Lab Girl, de Hope Jahren (Trad. Daniela Rigon)

Sinopse: "Como uma cientista mulher, eu ainda sou incomum, mas em meu coração eu nunca fui outra coisa." 
"Lab Girl é um livro sobre ver não só com os olhos, mas com as mãos e o coração." A cientista Hope Jahren passou a vida estudando árvores, flores, sementes e solos. Ela transformou todo esse conhecimento em uma declaração de amor à natureza ― e também em uma celebração da curiosidade, humildade e paixão que conduz todo cientista. Suas memórias nos guiam pela infância em Minnesota, onde passou horas brincando no laboratório do pai, e nos revelam como Hope encontrou na ciência um verdadeiro santuário onde razão e emoção se complementam. Em seguida, nos transporta para o presente, mostrando como sua trajetória a transformou na grande cientista que é hoje. Por fim, Hope divide com seus leitores o poder da ciência, convidando a todos para sua jornada de pesquisa e proteção do meio ambiente. Doce, inspirador e viciante, Lab Girl é a jornada incrível de uma mulher genial, considerada pela revista Time uma das pessoas mais influentes de 2016, e um exemplo formidável da paixão que nos move diariamente em busca do que acreditamos.


Sinopse: Traduzido no Brasil como Tempo de queimada, tempo de morte, o livro de repórter científico renomado do New York Times (que virou filme com Raul Julia) conta a história do assassinato de Chico Mendes, do movimento dos embates no Acre e da luta pela preservação da Amazônia.

Andrew Revkin entrelaça a história comovente da luta de Mendes com a história natural e humana da maior floresta tropical do mundo. “Tornou-se claro”, escreve Revkin, “que o assassinato foi um microcosmo do crime mais amplo: a destruição desenfreada do último grande reservatório de diversidade biológica na Terra”. Em sua vida e morte prematura, Chico Mendes alterou para sempre o curso do desenvolvimento na Amazônia, e desde então se tornou um modelo para ativistas ambientais em todo o mundo.

A ferro e fogo, de Warren Dean (Trad. Cid Knipel Moreira)

Sinopse: Um dos primeiros atos dos portugueses que chegaram ao Brasil em 1500 foi abater uma árvore para montar a cruz da primeira missa. Nesse gesto premonitório fez-se a primeira vítima da ocupação européia da Mata Atlântica, que cobria boa parte do território brasileiro. Nos cinco séculos que se seguiram, cada novo ciclo econômico de desenvolvimento do país significou mais um passo na destruição de uma floresta de um milhão de quilômetros quadrados, hoje reduzida a vestígios. É esse desdobramento trágico de uma lógica sempre apresentada como inexorável pelos defensores da civilização que Warren Dean conta neste livro pioneiro de história ambiental, trazendo uma visão nova e polêmica da História do Brasil.


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