[Resenha] Orgulho e Preconceito - Jane Austen

resenha de hoje é desse LIVRÃO. Devo admitir que demorei para conseguir ler Orgulho e Preconceito. Não por não estar empolgada com a leitura, mas porque não tinha tempo. A protagonista do meu livro, June Evans, é obcecada por essa obra de Jane Austen (e pelo filme também), mas eu mesma ainda não tinha lido.



Impressões iniciais: amei. Gosto de história e de ficção histórica, e de romance também, então não tinha como o livro me decepcionar, né? Além disso, gosto de um bom clichê do tipo "inimigos que se apaixonam" e acredito que Orgulho e preconceito seja um exemplo ótimo de como lidar com ele: Jane Austen é brilhante e não correu com a história. Deixou que nós, leitores, nos deliciássemos e ficássemos deveras bravos com a lerdeza e o preconceito da Srta. Elizabeth Bennet.

Não preciso dizer que fiquei ainda mais apaixonada pelo Fitzwilliam Darcy, preciso? Meu crush das telas agora também pode ser considerado meu crush literário e, ah *suspiros*, quero ele para mim (espero que meu namorado não sinta ciúmes). Gostei do livro, pois ele nos deu cenas que não estavam no filme e que eram lindas de imaginar. É isto, estou completamente apaixonada pelo Sr. Darcy e isso não tem nada a ver com as 10 mil libras que ele faz ao ano.

Confesso que tive certo receio quanto à escrita de Jane Austen, porque em muitas comunidades de leitores das quais eu participo, vi pessoas dizendo que é muito difícil ler seus livros. Mas fui surpreendida positivamente. Meu estilo de leitura se encaixou com o estilo de escrita de Jane e, com isso, devorei 479 páginas em dois dias. Achei a leitura tranquila, mesmo tendo que pesquisar alguns termos (nomes de coisas que não são mais tão comuns nos dias atuais).

Recomendo MUITO! No entanto, darei nota 4,9/5, porque (não sei se foi só na edição que comprei), mas em algumas partes haviam reticências que pareciam comer parte da frase ou da história, e fiquei um tanto confusa e até, de certo modo, irritada.

Meu exemplar é igual ao da foto, aí em cima: rosa e da Martin Claret.


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